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sexta-feira, 11 de junho de 2010

"Hoje continua a chover. Estou melhor desde a noite passada. Subi as escadas apressadamente e fui vasculhar as tralhas da avó guardadas no sotão.
A mãe vai chatear-se comigo quando chegar e vir que não arrumei aquilo. Mas não faz mal, agora quero contar-te tudo.
Estive a ver as roupas dela. Ela era tão bonita, ainda te lembras? Claro que lembras. Como poderias não lembrar uma beleza tão rara e pura? Era a naturalidade e simplicidade dela que te fazia estar apaixonado todos os dias. Ela foi embora, como tu também foste. Agora estão juntos - fico feliz.
Porque é que me deixaram os dois? Fazem-me falta.
A mãe raramente está em casa, anda super atarefada com a loja e o pai.. o pai voltou ao mesmo. A única pessoa cá de casa com alguma sanidade psicológica ainda era eu, mas está a cansar-se. Por muito que queira, há coisas que já não suporto, não compreendo nem me dou ao trabalho como dava quando cá estavas. Ah claro e o mano. Às vezes quase me esqueço que ele existe - claro que minto - mal o vejo. Há dois dias que espero por ele à noite, não durmo, não consigo. Tenho saudades dele, preciso do aconchego dele à noite e me pergunte como estou. É o único cá em casa que consegue manter uma conversa comigo que dure mais de cinco minutos sem discutir.
Passei no teu quarto, agora é a mãe que dorme lá. Queria comprar mobílias novas, mas já lhe pedi para ficar com elas. É das poucas coisas que restam de ti.
Sabes que agora temos um cão? Ías adorá-lo!
Continuo à tua espera. Ou esperas por mim? Um dia compro o bilhete."

Nélia de J. Saraiva
"Caí. Rastejei pelo chão molhado com a chuva a tocar-me nos ombros largos. Gota por gota. Tentei levantar-me, mas perdi as forças. Não consigo ir buscá-la a lado nenhum.
Porquê? Bastava pensar em ti e conseguia fazer tudo. Agora já não. Sinto-me inútil.
Fui-me abaixo, como nunca. Não vejo sentido em nada, não vejo nexo nas relações, nas amizades. Resta-me o nada, tudo se foi.
Vou fugir - penso todos os dias - Agarro nas minhas malas e começo de novo. Mas como? Vou voltar a cair.
Já pensei mil e uma vez em comprar o bilhete de ida e ir ter contigo, esqueço-me que não há retorno - não me importo de não me lembrar desses promenores.
Baixei os ombros, quis terminar a luta, render-me à dor que vai cá dentro. A chuva intensa continua a cair e eu cada vez me sinto mais inútil, mais incapaz de fazer o que quer que seja.
Eras tão forte. Queria tanto ser como tu. Guerras e guerrilhas, ultrapassaste tudo. Dores insuportáveis, três motivos para que sobrevivesses e lutasses. Não caíste.
Disseram-me que eu tinha raça, que era como tu - orgulhei-me e achei que te orgulharías também, se o soubesses. Acreditei!
Estás longe, tão longe...
Quando voltas? Nunca voltas, és o omnipresente que marca mais presença nos meus dias.
Nunca me esqueço de ti. É o nosso sangue.
Preciso de ti agora mais do nunca. Volta, por favor, volta."


Nélia de J. Saraiva
"Já perdoei erros quase imperdoáveis,tentei substituir pessoas insubstituíveise esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso,já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei pra proteger,já dei risada quando não podia,fiz amigos eternos,amei e fui amado,mas também já fui rejeitado,fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade,já vivi de amor e fiz juras eternas,"quebrei a cara muitas vezes"! Já chorei ouvindo música e vendo fotos,já liguei só para escutar uma voz,me apaixonei por um sorriso,já pensei que fosse morrer de tanta saudadee tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). Mas vivi, e ainda vivo!Não passo pela vida…E você também não deveria passar! Viva!Bom mesmo é ir à luta com determinação,abraçar a vida com paixão,perder com classee vencer com ousadia,porque o mundo pertence a quem se atrevee a vida é "muito" pra ser insignificante." Charles Chaplin
"Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá." Charles Chaplin
"As pessoas irritam-me, em geral. Sendo eu uma delas, estando rodeada de diversas outras pessoas, parece ridículo. Se me viessem no dia-a-dia, relações públicas de mim mesma, extrovertida, sorriso constante, iriam dizer que eu estava a mentir. Ou, pelo menos, a exagerar. Mas não, é verdade, as pessoas irritam-me. A sua inevitabilidade. O serem assim, O poderem ser assim. Porque errar é humano. Porque ninguém nasce ensinado. Porque não sabia que te ia magoar. Perdoa-se tudo. É inevitável, damos o passo seguinte a achar que as pessoas nos vão desapontar. Já estamos à espera. Nunca achamos que podem ser mais, melhores. São humanas. Erram. É inevitável. As pessoas parecem-me acomodadas, agarradas à ideia que têm da vida, às suas existências e exigências medíocres. Têm medo de ser outra coisa, não se atrevem a sonhar. Não gosto das pessoas que só se lembram de mim quando precisam de alguma coisa. Não gosto das pessoas que acham que sabem alguma coisa sobre mim. Não gosto das pessoas que não aproveitaram quando tiveram a oportunidade de saber algo sobre mim. Não gosto das pessoas que magoam pouco na tentativa de não causar dor. Não gosto de pessoas que achem que errar é humano,apesar de eu tambem ja ter errado, dai perdoar. Não gosto de pessoas que não percebem porque é que eu não gosto delas. Não gosto de pessoas que não sabem do que gostam. Não gosto de pessoas que não agarram o que gostam. Não gosto de pessoas com passos de gigantes. Sobram poucas pessoas para eu gostar."

Cátia Moreira Loução

terça-feira, 8 de junho de 2010

"Abri os olhos e olhei à minha volta - vi desnudadas faces acinzentadas que
se aproximavam de mim, assombradas, rudes e frias. Não suportei e
corri. Fugi contra tudo e todos e segui. Olhei de novo para trás e ouvi
alguém apaziguando as minhas mágoas, não querendo ver as minhas
lágrimas. Batalhei mais uma vez, venci de... novo. Ultrapassei os obstáculos e consegui ter o meu sorriso de volta, cansado, mas sincero(...)"

Nélia de J. Saraiva

sábado, 5 de junho de 2010


Espero com todas estas horas de trabalho, ter 20 valores no final do módulo! noites e noites sem dormir.
 


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