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TRABALHOS DO CURSO DE AERONAVES

Apresentação de Português

- Pesquisar a lenda de S. Miguel de Machede
- Reescrever a lenda, modernizando-a com ideias nossas.



Lenda original ( elaborada por Filipe Bravo ) :


A igreja de S. Miguel de Machede data do século XVII .
Há muitos, muitos anos, havia dois locais ligados por um caminho térreo, sendo mais tarde melhorado. Esse caminho ligava Nossa Senhora de Machede a São Miguel de Machede. Em Nossa Senhora de Machede a igreja tinha muitos santos, mas em S. Miguel haviam poucos. Então, a população de S. Miguel de Machede pedia a Nossa Senhora de Machede o santo S. Miguel e levavam-no para S. Miguel de Machede quando havia procissões. As procissões iam até Nossa Senhora de Machede com este santo.
A imagem de S. Miguel tem as asas abertas, então, alguém arranjava maneira de, quando a procissão chegava a um certo sítio do caminho, puxava o arame e as asas fechavam. As pessoas começaram a dizer que o santo não queria ir para Nossa Senhora de Machede. Por isso, levaram o santo para a igreja de S. Miguel de Machede, onde lá passou uma noite.
Os habitantes de Nossa Senhora de Machede não queriam deixar o santo, portanto exigiram que o santo fosse pago por um alqueire de centeio e outro de cevada branca. Como S. Miguel de Machede não pagou, o povo de Nossa Senhora de Machede exigiu               que também em S. Miguel ficasse o nome de “Machede” – É por isso que se chama “ S. Miguel de Machede”. Entretanto, Monte Novo pagou a dívida de S. Miguel de Machede.
Durante muitos anos as pessoas que habitavam em Nossa Senhora de Machede não queriam ir a S. Miguel, pois não queriam lá ver o santo, havendo assim muitas intrigas entre estas duas aldeias.
As duas aldeias ficaram assim ligadas com o mesmo nome, apesar de se encontrarem a quilómetros de distância.
Ainda nos dias de hoje se utiliza uma expressão em S. Miguel de Machede ligada ao santo – quando alguma coisa corre mal inesperadamente, diz-se que “ fechou S. Miguel as asas”.




Lenda moderna ( elaborada por Nélia Saraiva ) :

Desde o séc. XVII, havia um grupo de amigos que se juntava todas as tardes às 7 da tarde no Spot ao pé do largo S. Miguel.
Ninguém conhecia esse Spot, a não ser os 2 amigos e o MC Santo S. Miguel. Este santo S. Miguel, era um santo muito diferente de todos os outros e era adorado por todos os habitantes da aldeia de S. Miguel de Machede, pois passava os dias a ouvir música Techno e House e fazia beatbox com acompanhamento de musicas de Hip-Hop. Era ele que animava a noite na aldeia e entregava as pizzas na sua Zundap, para além de andar a tirar o curso de mecânica.
Numa noite, em que estavam os 3 amigos no Spot a trabalhar na mesa de mistura, ouviram um ruído e foram ver do que se tratava. Sentiram uma adrenalina e um borbulhar na barriga de entusiasmo. Ouviram ruídos novamente e quiseram aventurar-se! Prepararam as suas lanternas e seguiram. Descobriram um caminho de terra e ficaram curiosos. Caminharam pela estrada de terra, apontando as lanternas para o chão  e foram encontrando personagens de banda desenhada. O primeiro que encontraram foi o capuchinho vermelho a fumar cannabis, muito pedrado.
- Que caminho é este? – perguntou curioso o santo, o “chefe da patrulha”
- O caminho para o paraíso – respondeu o Capuchinho – Estou a fazer tempo para ir levar a lasanha à minha avó.
- Não é perigoso ir por aqui? – questionou um do grupo
- Estás com medo, bate-na-avó? – brincou o capuchinho – não se preocupem, é como vos digo, meus amigos, é o caminho para o paraíso. So encontrarão cannabis e cerveja, muita miúda e chegarão a outra aldeia!
- Que aldeia é essa? – alguém susurrou.
- Na altura certa irão saber, mais não vos posso dizer – respondeu capuchinho, acabado de dar um bafo no charro, com a fumaça a passar-lhe por entre os olhos.
Assim seguiram, com algum medo os 3 companheiros. No caminho iam fazendo beatbox e rimando uns entre os outros até que ouviram alguém a correr.
Parece uma mulher – disse o papa-misto.
Embora reciosos, continuaram a caminhar, desta vez calados, esperando a qualquer momento serem roubados ou atacados por alguém.
- Ei, que fazem vocês aqui? – disse alguém.
- Quem és tu? – perguntou o santo , sentindo algo a roçar-lhe por entre as pernas.
- Aqui em baixo! Sou o Heitor, o irmão do Prático e Cícero da fábula de “Os três porquinhos”. Estava a procura da Branca. Viram-na?
- Não, não nos metemos nisso – respondeu o santo, escondendo a cannabis mais para o fundo dos bolsos.
- Não é essa Branca, é a Branca de Neve – respondeu divertido o porquinho
- Ah! Não, não.. quer dizer, sim..não. Bem, nós ouvimos uma mulher gritando, mas não sei se era a Branca de Neve. Parecia que estava a fugir de alguma coisa. – disse o santo.
- Ok, obrigada. Tenham cuidado.
O santo suava por todo o lado, toda aquela adrenalina estava a dar cabo dele, mas decidiram continuar o caminho.
Começaram a ver uma luzinha e ficaram com mais esperança. Só queriam chegar à aldeia e descansarem um pouco. O santo pegou no iPOD e meteu um Technozinho. Até chegarem à próxima aldeia foram dançando techtonik muito divertidos.
Finalmente chegaram à aldeia e descobriram que aquele caminho chegava até Nossa Senhora de Machede, a aldeia rival de S. Miguel de Machede. Íam a voltar para trás embaraçados, quando um velho se aproximou deles perguntando se aquele não o santo S. Miguel. Antes de o santo ter tempo de responder, começaram aos tiros na aldeia, gritando para eles se irem embora e deixarem lá o santo. O grupo de amigos estava desarmado, a única que tinham ilegal era a cannabis e isso não lhes adiantava de nada. Avistaram 4 motas estacionadas no largo onde estavam, começaram a correr e montaram-se dois em cada uma. O bate-na-avó – foi assim que ficou baptizado pelo capuchinho - quase que ficava para trás, devido às pernas minúsculas que tinha, quase que voou para se sentar na mota em movimento. Um jovem da aldeia furioso foi atrás deles na mota que restava, chamando o resto dos amigos todos armados em Rambo’s e super guerreiros.. andaram pela aldeia aos zigue-zagues e aos tiros, até que a população ouvindo tanto barulho saiu toda à rua com bastões, rolos da massa , enfim, a primeira coisa que apanharam! A dada altura o santo teve uma ideia. Parou a mota e começou a rimar, e os 2 amigos continuaram o beatbox. A população acalmou e quiseram ouvir aquele som, baixaram as armas e aplaudiram no final e ainda pediram mais música – e assim foi! No final da noite, os 3 amigos dormiram no acampamento de Hippies e viveram variadas experiências. Bongos, Cannabis, Alcoól, miúdas, personagens de banda-desenhada, histórias de terror, guitarradas e uma fogueira.
No outro dia de manhã, acordaram com a população de S. Miguel procurando o santo e a sua banda.
A Maria da cooperativa gritava “ Roubaram-nos o santo! Eu sabia que isto ia acontecer outra vez! Eu sabia!”
O santo ao ouvir isto, levantou-se apressadamente, vestiu o casaco de cabedal e saiu do acampamento.
- Vizinha, que gritaria é esta? Nós só nos viemos divertir, não vos queríamos deixar preocupados. – disse o santo
- Há muitos, muitos anos, aquele caminho era uma plantação disso que estas a fumar agora, era uma plantação que unia S. Miguel a Nossa Senhora de Machede e foi isso que distrui a nossa ligação! E chamas-lhe tu “divertir”? A divertirem-se com a nossa lenda, a nossa historia, a nossa briga que será eterna!
- Nada disso, minha senhora! O tratado era vocês ficarem com o santo e em troca nos ficávamos com a plantação de cannabis! Nós não vos roubamos o santo, ele e que veio e nós acolhemo-lo! – disse o dono do café ali perto, o “bigodes”
- É verdade, mike? – Perguntou o pai do santo
- É pai, desculpa. – respondeu lacrimejando o santo, fechando as asas amarelas fluorescentes
- Um mês de castigo, nada de PlayStaion, nada de corridas de mota na Zona Industrial, corte na mesada e ficas sem telemóvel.
O santo e os amigos regressaram a S. Miguel de Machede, embora estivessem todos de castigo, diziam aos pais que iam estudar para o Spot e continuavam a ir ao pântano em segredo. Mais tarde, os 3 companheiros tornaram-se grandes amigos de capuchinho vermelho, branca de neve e dos três porquinhos.
A expressão “ fechou s. Miguel as asas” continua a usar-se, quando alguma coisa corre mal ou quando passa a musica na cidade FM.





 


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