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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

"A respiração está descontrolada, a pulsação bate forte. As saudades percorrem-me o corpo, aproveitando-se do sangue que por nele passa. Um toque, uma chamada, uma batida, uma passagem. Uma porta aberta outra fechada. Um problema, um exercício, um turbilhão, um precipício.

Estes são os primeiros dias do resto da minha vida. Dei conta que faz hoje três meses que estamos longe e nem por um momento deixo de pensar em ti. Quero-te comigo, cada vez mais. Preencheias esta casa, és a harmonia, a alegria que falta. A tua perfeição completaria o meu vazio, os teus devaneios preencheriam os meus desejos . Toda a distância está a dar cabo de mim. Nunca vi um amor tão puro como este.

Estás a matar-me por dentro.. quando te vejo a esqueceres-te de mim. Porque é que já não me reconheces? Porque é que o que te ensinei está cada dia mais a ser esquecido?

Compreendo a tua raiva e lamento. Perdoa-me se não tomei a decisão mais correcta, mas era por nós. Falhei. Não desisto. Não desistas.

Sempre que chove, vou à janela e penso que poderás estar a adoecer, a fraquejar. Estamos a ficar sem tempo e tenho que voltar para te trazer comigo. Não desistas. Não me faças desistir. É por ti e por mim. Prometo que tudo irá ficar bem.

Beijo-o e penso em ti. Não é a mesma coisa, o sentimento, o medo, as provas.. é tudo diferente. Irrita-me, tu não. Podes errar constantemente que eu perdoo… e sei que tu também. Encontrei uma forma de estarmos juntos, só tens que aguentar, tal como eu.

A tua ausência está a devorar-me. As tuas fotografias não estão comigo, era a única coisa que me fazia estar perto de ti. Tenho tudo um pouco do que me toca e de ti? Não me esqueci de ti. Jamais!
Nunca pensei que o teu cheiro me fizesse tanta falta, que passear contigo poderia ser tão bom. Nunca pensei que andar a chuva fosse tão perfeito. Nunca pensei chorar tanto por ti. Nunca pensei amar-te tanto. Nunca pensei que ficássemos tanto tempo longe. Nunca pensei que custasse tanto. Nunca pensei que encheres a casa de terra, ou estragares todas as flores que tínhamos poderia ser tão irrelevante, que o facto de nunca estares calado fosse tão insignificante para mim. Nunca imaginei que isto levasse este caminho. Nunca acreditei aguentar tanto por ti. Nunca pensei.. pensar tanto. Lembro-me da forma como dormes.. que saudades de ver-te assim, apenas dormindo..apenas olhando-me pela janela do meu quarto enquanto me despia. Observar-te a crescer, dia a dia.. és lindo, és perfeito. Como poderia eu pedir melhor? És um sonho tornado realidade. E dos sonhos…dos sonhos eu não desisto. Até depois, meu pequeno. Amo-te muito, nunca te esqueças. Prometo ter-te em breve comigo. Quero passar este Natal contigo, quero que me roubes a almofada, eu deixo-te ficar com a almofada! Pode ser aqui ou em nossa casa, pode ser a meses de distancia, a km, a léguas…desde que esteja contigo. Não passarás frio, prometo. Eu também não.. não voltarei a chorar. Fazes-me tão forte.

Custa-me escrever, porque sei que não lês, custa-me ler, porque sei que não entendes…mas posso agir, sei que sentes. Sei que também choras, sei que também amas. Sei que me chamas e perguntas “onde andas?”.

Lembra-te, eu só não mostro, so não me faço ouvir. Quem sente, ouve gritos como nunca sofridos.(...)"

 


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